sexta-feira, 20 de maio de 2011

beleza "comum"

Eu sei...
Aquela que te interessou no início era uma utopia.
A que fez trabalhos interessantes, escreveu umas coisas com sentido, conheceu pessoas singulares, foi a lugares incomuns, que ouviu os teus desabafos, que teve um mundo virtual de seguidores e uma quantidade enorme de conhecidos que lhe diziam olá a cada virar de esquina...
Descobriste que afinal era alguém comum, com medos e dúvidas, que baixava os olhos à passagem dos outros por timidez, se refugiava no trabalho para combater a tristeza.
De cada vez que se mostrava um pouco a ti, a surpresa pela incoerência entre a imagem que criaste e a que estava à tua frente fazia-te atacar ou fugir até, mesmo quando ela sempre precisou mais de um abraço vindo de ti do que de uma chamada de atenção... já se martirizava demais para a fazeres sentir ainda mais culpada sem razão ao invés de a fazeres sorrir com o teu olhar.
Nem reparaste o quanto se anulava, se calava, se debatia a cada dia para conseguir olhar o mundo de frente para que a pudessem aceitar, inventava forças do nada para não baixar os braços, não reparaste nem quiseste saber toda a batalha por que passava a cada momento para fazer tudo o que te maravilhou de início.
Perdeste o fascínio inicial por estares cego a veres nessa sua luta diária a fonte e razão de ser e fazer tudo aquilo que te atraiu de início.
Ela deixou simplesmente de ser interessante para ti e deixou de te maravilhar.
Já não te interessa.
Dispensas-te-a.
Mas aprendeste alguma coisa com a passagem dela pela tua vida?
As palavras de um desabafo de momento, apenas têm a força desse momento, nunca a força de toda uma vivência.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Abstract notes

"Learn to select thoughts the same way you select the clothes you'll wear in the morning."

What do I have trouble with?
Everything...
I cannot keep up and I get this insain anxieties about everything in my life and that I've lost my place...
Sometimes I feel too much... sometimes... just nothing... it's uncommonly strange how intense and empty moments can be at times.
I'm looking for my own forgiveness, from all the guilt I feel inside. A guilt I know rationaly and consciously I shouldn't feel.
I can deal with pain... I've been hurt worse. I cannot deal with lies, desieving, disonesty, untrusting behaviour... and I am patient if I believe.
If I could do some chanting and meditation it would be the same thing but in a different costume. Need to find my own way, to find myself, to find my space... if it goes throught meditation, so be it, but has to have meaning and results for my path.
Ruin is the road to transformation and should be identified with the beginning of a journey, like a travel starting from planning before we set off.
I do appreciate life with all it comes with, good or bad.
It's not that I need easy... right now I just can't handle so hard.
I need to be unerved... to step up and be blunt.

2010.11.26

O frio de casa é o rasto do vazio que nela habita,
da minha alma adormecida pela ausência da tua.