quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Amazingly a cry for help can be silenced in peoples consciousness and unseen to their eyes when aparently it doesn't touch nterest or will be of some bother to those who should see...
On the other hand, when someone gets interested and tries to help, it is seen as being with second intentions or wanting something back... altruism is not accepted... is just an ideal which everyone shouts being but rarely puts it into practice.
How many gave up something really significant in order to help another person?

escrito a 2009-06-30
Chandelier by Sia
http://youtu.be/2vjPBrBU-TM

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

12.12.12 moment 07


Him being outside, with all the problems and mind labyrints, made him feel a constant rush of adrenaline, felt life rushing and needing him, making him the man, the decider, the sacrificer, the provider, the defender.
Coming "home" to her arms and care, stopped being this cool Oasis to relax, breath and get strength and changed him. He started to become paralized, was like... hitting the ground, away from life.
She tried everything, was always there for him, always listened, supported his decisions and did everything in her power to help. He submitted, didn't even disagree at anytime.
One day she woke up and he wasn't there any more...  It's not that she did something wrong... she just was too much and too good and he wasn't used to it... and couldn't get used to it... it was easier to turn his back and accept pain as his companion.

... quero

... um mundo cheio que se resume ao momento, contigo a meu lado.
... a vida repleta da intensidade que vivemos quando juntos.
... o doce sabor dos teus lábios na minha pele.
... o envolvente calor do teu abraço no meu tronco.
... o teu doce respirar no meu pescoço.
... a tua boca suspirando o meu nome.
Antecipo cada sensação como um beijo desejado à muito.

escrito a 2011-04-24

sexta-feira, 20 de maio de 2011

beleza "comum"

Eu sei...
Aquela que te interessou no início era uma utopia.
A que fez trabalhos interessantes, escreveu umas coisas com sentido, conheceu pessoas singulares, foi a lugares incomuns, que ouviu os teus desabafos, que teve um mundo virtual de seguidores e uma quantidade enorme de conhecidos que lhe diziam olá a cada virar de esquina...
Descobriste que afinal era alguém comum, com medos e dúvidas, que baixava os olhos à passagem dos outros por timidez, se refugiava no trabalho para combater a tristeza.
De cada vez que se mostrava um pouco a ti, a surpresa pela incoerência entre a imagem que criaste e a que estava à tua frente fazia-te atacar ou fugir até, mesmo quando ela sempre precisou mais de um abraço vindo de ti do que de uma chamada de atenção... já se martirizava demais para a fazeres sentir ainda mais culpada sem razão ao invés de a fazeres sorrir com o teu olhar.
Nem reparaste o quanto se anulava, se calava, se debatia a cada dia para conseguir olhar o mundo de frente para que a pudessem aceitar, inventava forças do nada para não baixar os braços, não reparaste nem quiseste saber toda a batalha por que passava a cada momento para fazer tudo o que te maravilhou de início.
Perdeste o fascínio inicial por estares cego a veres nessa sua luta diária a fonte e razão de ser e fazer tudo aquilo que te atraiu de início.
Ela deixou simplesmente de ser interessante para ti e deixou de te maravilhar.
Já não te interessa.
Dispensas-te-a.
Mas aprendeste alguma coisa com a passagem dela pela tua vida?
As palavras de um desabafo de momento, apenas têm a força desse momento, nunca a força de toda uma vivência.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Abstract notes

"Learn to select thoughts the same way you select the clothes you'll wear in the morning."

What do I have trouble with?
Everything...
I cannot keep up and I get this insain anxieties about everything in my life and that I've lost my place...
Sometimes I feel too much... sometimes... just nothing... it's uncommonly strange how intense and empty moments can be at times.
I'm looking for my own forgiveness, from all the guilt I feel inside. A guilt I know rationaly and consciously I shouldn't feel.
I can deal with pain... I've been hurt worse. I cannot deal with lies, desieving, disonesty, untrusting behaviour... and I am patient if I believe.
If I could do some chanting and meditation it would be the same thing but in a different costume. Need to find my own way, to find myself, to find my space... if it goes throught meditation, so be it, but has to have meaning and results for my path.
Ruin is the road to transformation and should be identified with the beginning of a journey, like a travel starting from planning before we set off.
I do appreciate life with all it comes with, good or bad.
It's not that I need easy... right now I just can't handle so hard.
I need to be unerved... to step up and be blunt.

2010.11.26

O frio de casa é o rasto do vazio que nela habita,
da minha alma adormecida pela ausência da tua.

domingo, 24 de abril de 2011

eu...

Entupo-me de ausencias,

Esvazio-me de excessos....


Sou feita de urgencias,

alegrias intensas,

tristezas absolutas,

partilhas incondicionais,

compreensão intemporal...


"Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.

Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.


Não me façam ser quem não sou.

Não me convidem a ser igual, por que sinceramete sou diferente.


Não sei amar pela metade.

Não sei viver de mentira.


Não sei voar de pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre."


(Inspirado em Clarice Lispector)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Deolinda: "que parva que eu sou" - uma resposta a um post num blog...

Acabei de ler um texto no blog Jonasnuts através de um link cedido por uma amiga via facebook.

É interessante e sempre mais um ponto de vista. No entanto gostaria de deixar algumas notas numa escrita que é a de quem está a escrever conforme pensa e cuja estrutura e frases poderão parecer um pouco misturadas.

O marceneiro optimo aqui da zona tem efectivamente mt trabalho, mas tem tb a oficina cheia de 'tralha' que lhe deixam e nunca a vão levantar por não terem como pagar por vezes uns miseros centimos, e de miseros centimenos em miseros centimos ate este bom marceneiro está em riscos de não saber o que fazer à vida, quer por nao receber dos clientes quer por nao ter espaço na oficina para receber novos trabalhos (uma história real).

No entanto, brilhantes electricistas, ladrilhadores, informáticos, ou outros quaisquer oficios têm forçosamente que entrar em empresas e companhias que lhes pagam o salário minimo nacional para trabalharem 10h, 12h, 14h, por vezes sem irem a casa ver a familia, tendo de seguir o protocolos pré-aprovados e designados de resolução imediata do problema com relatório de satisfação imediata, porque afinal essa empresa apresentou preços tao competitivos no mercado e de deslocação que eles não tinham condição para competir - mas afinal resolução imediata e preço baixo é o que cada vez mais exigimos, mas não esquecendo a qualidade... (mais umas historias reais aqui).

Também os há que estudam e até poderão ser brilhantes nas suas areas de formação, no entanto, por sobrequalificação, interesses sociais (mais comummente conhecida por 'cunha' ou tb filiações), ou outros, são renegados a vida inteira para trabalhos de sobrevivência independentemente de todas as tentativas que façam para procurar o que sempre sonharam. Ou então conseguem finalmente uma situação dentro do que gostam e sabem fazer mas têm de mudar de local e de vida para longe daqueles que são importantes, sacrificam alguns anos e depois, por um simples estalar de dedos, lhes é retirado tudo em detrimento de outrem que afinal é o filho do amigo de familia, que voltou agora dos confins, que nada sabe 'da casa' mas lhe têm de dar uma oportunidade. (mais histórias reais)

Sim, houve uma idolatrização do canudo, o qual progrediu para uma continuação da depencia de bolsas para segui mestrados pós-bolonha e doutoramentos tirados a ferro para garantir algum lá em casa, isto para evitar ir para estagios que remuneram 150,00€ e quase nem o transporte mensal pagam e tens de dar horas a mais ao empregador, fazer tudo e calar. Tambem os há que saltam de estágio não remunerado em estagio não remunerado porque o empregador 'exige' anos de experiência que de outra forma não obtem, ou entao passa de estagio em estagio pois o centro assim o permite ao abrigo de programas que permitem às empresas ter empregados entre 3 meses a um ano gastando por 3 ou mais estagiarios o que pagaria por um elemento efectivamente conhecedor do seu trabalho. Agora vem o regime de voluntariado, agora tornado visivel nas redes sociais, e que poderá rapidamente passar a ser para algumas entidades mais uma forma de fazer trabalho sem gastar dinheiro mas usando o tempo dos outros com a pressao que a rede social irá fazer para que sejamos voluntarios e quanto mais melhor... (mais algumas historias reais)

Sim, é triste observar que quem estuda por gosto habitualmente o faz em horario pos-laboral e com imensos sacrifiios, e que quem tem o tempo todo livre para o fazer, ainda se queixa dos deadlines, escolhem temas pouco interessantes, fazem de tudo para entregar trabalhos com o minimo esforço, copiam em testes ou estudam em 24h... (tb algumas historias reais)

Sim, tb os há que vão contra esta onda e lutam dia a dia contra a incerteza do dia a seguir, que vão trabalhar com febre para não terem menos uns “miseros euros” ao fim do mes no salario pois isso é essencial para ter um tecto e comida na mesa para a familia e é a diferença entre semanas a arroz e atum ou ter algo um pouco mais substancial.

Sim, tb os há que mesmo jovens lutem para estarem a trabalhar em empregos psicologicamente desgastantes para poderem pagar aquele curso que gostam e preferem não pesar no bolso dos pais ou contar com o fundo de desemprego ao fim do mês.

Sim, tambem os há que calados dão os ultimos centimos na carteira para que os filhos possam ter o minimo quando eles não comem ao almoço para poderem poupar.

Sim, também os há que são forçados a fazer turnos e mais turnos, a ter responsabilidades dobradas, a ter de trabalhar horas a fio depois do expediente, tudo por responsabilidade para com o serviço ou por imposição do empregador, mas sem que o esforço tenha qualquer tipod e revertimento financeiro minimo que permita manter a motivação e o querer lutar pela camisola.

Sim, tb os há que não sabem para onde se virar por o banco não contribuir com soluções viáveis excepto a poder de dinheiro, e muito, para ajudar a que ‘casais’ possam decidir a sua vida ao invés de terem de se ‘suportar’ potenciando situações de ‘violência doméstica’ (independentemente do género).

Temos de tudo, feliz ou infelizmente, e penso que todas as posições e opiniões que possam ser relatadas têm fundamento. Aqui deixo apenas um desabafo pessoal relatando uma pontinha do que eu vejo à minha volta e que não acontece a um, nem dois, nem três... mas recorrentemente. Sinto-me impotente face a tanta coisa.... mas não, não pensem que fico quieta a olhar. Como todos tento fazer o que posso pelos que posso

Quanto aos Deolinda, "que parva que eu sou" leio mesmo de forma irónica pois não considero que o sejamos de todo. Somos sobreviventes e... cara alegre porque senão ninguem nos quer (quem me conheçe percebe o que quero dizer).

PS - para o caso de surgir a dúvida, todas as histórias que aqui relatei são reais e de conhecimento pessoal, não com base no sei de alguem que sabe.